JUSTIFICATIVA
Não há dúvidas de que as tecnologias da informação e comunicação devem fazer parte do “processo de aprender” nas escolas.
No contexto atual, prima-se pelo “aprender a aprender”, habilidade fundamental para que o cidadão se torne produtivo em uma sociedade profundamente marcada pelo dinamismo dos processos científico-tecnológico.
Além do contexto pedagógico trazemos á tona a questão da inclusão digital que perpassa entre outros fatores pela inclusão social. Não ter acesso às tecnologias de ponta, em especial ao computador, pode constituir-se num elemento de discriminação em uma sociedade tecnológica, defensora de novos paradigmas da era do conhecimento e da informação.
Partindo desse pressuposto a escola não pode permitir que os jovens terminem o ensino básico sem dominarem as novas TIC. Não pode contribuir para os chamados “sem abrigo digitais”. Torna-se necessário, desta feita, possibilitar a comunidade vivenciar esse processo de inclusão social. A escola é um organismo social e deve estar comprometida com o acesso e a democratização do conhecimento, buscando estratégias para minimizar as desigualdades de oportunidades de crescimento pessoal e social dos alunos e da comunidade onde está inserida. Aqueles que passam a vida estudantil sem a oportunidade de acessar a rede mundial de computadores e/ou manusear um computador podem chegar obsoletos ao mercado de trabalho e suas chances de competitividade são mínimas. A inclusão digital faz-se necessária para não ampliar a exclusão social enraizada em nosso sistema educacional.
A escola não pode caminhar à margem das tecnologias; os alunos / professores estarão fora desse espaço cibernético, perdendo as oportunidades de crescer, conhecer o mundo, novas realidades, culturas diferentes, de estabelecer intercâmbio com comunidades virtuais e o aprendizado por meio de processos colaborativos.
Vale salientar que não basta à escola adquirir recursos tecnológicos. É necessário investir no processo de formação dos professores, que precisam estar qualificados para atuarem nesses ambientes informatizados de forma crítica, reflexiva e criativa, buscando novas possibilidades, novas compreensões para o trabalho docente. Para os professores, a tecnologia deve ser um meio para os novos fins, para uma aprendizagem significativa e contextualizada em uma escala planetária.
Bibliografia
www.wilkipedia.com.br